Exposição “Branca: a Dona da Casa” resgata memórias da mascote da Casa dos Rosas
- Cmg News
- 24 de mar.
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A história de Branca, a cadela que marcou época na Casa dos Rosas, ganha destaque na exposição “Branca: a Dona da Casa”, aberta ao público nesta quinta-feira (20). A mostra celebra a trajetória da mascote, que viveu no espaço desde antes da restauração do prédio em 2016, e reúne lembranças e relatos sobre sua convivência com a comunidade.
A iniciativa é do Museu Municipal Hugo Simões Lagranha, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e da Secretaria do Bem-Estar Animal.
Um ícone da cidade
Figura conhecida no centro de Canoas, Branca circulava frequentemente pela região da antiga estação de trem e pelas redondezas da Casa dos Rosas, tornando-se uma presença querida por moradores e visitantes do museu. Durante um período de diminuição no número de animais em situação de rua na cidade, ela se destacou como símbolo de afeto e cuidado coletivo.
Interatividade e homenagens
A exposição convida o público a participar ativamente, deixando mensagens e recordações sobre Branca e outros animais de estimação. Entre os destaques da mostra, estão um ensaio fotográfico de Rodrigo Silveira, um curta-metragem editado por Wender Zanon e textos de Filipe Smidt Nunes, elaborados pela equipe do Museu Municipal.
“Branca foi nossa companheira de trabalho e acompanhou toda a instalação do museu. Muitas pessoas vinham aqui especialmente para vê-la”, lembra Airan Milititsky Aguiar, chefe da Unidade de Museu e Arquivo Histórico.
O impacto dos cães comunitários
A secretária do Bem-Estar Animal, Paula Lopes, ressalta a importância do vínculo entre a população e os cães de rua. “A história da Branca reforça como os cães comunitários fazem parte da vida das cidades. Foram 15 anos de cuidado coletivo, mostrando o impacto desse laço”, comenta.
Um espaço histórico
Sediando a exposição, a Casa dos Rosas é a construção mais antiga de Canoas. Erguida no início dos anos 1900 no estilo “chalé de chácara”, com telhas francesas e adornos lambrequins, hoje abriga o Museu Municipal Hugo Simões Lagranha, preservando a memória da cidade e de seus personagens mais marcantes – como Branca.
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